terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Convidada especial em nosso Curso de Formação Continuada!



Quando um educador passa em nosso processo seletivo inicial, este passa por um intenso curso de formação específica sobre a nossa metodologia: aprende recursos para contar histórias e recursos de comunicação, formas diferentes e pedagogicamente direcionadas para utilizar materiais – desde brinquedos até os livros, entra em contato com teóricos da educação e linguagem da (como J. Piaget, L. Vigotski e S. Krashen); descobre que ensino afetivo não é ensino permissivo, mas aquele que considera a história de vida e sentimentos do aluno para programar e orientar as aulas, além de aprender sobre como funcionam os processos internos da escola – reuniões individuais e grupais, como elaborar os documentos pedagógicos, o que faz parte da cultura escolar e o que se espera de um educador Juan Uribe.

Além dessa formação específica inicial, temos também as formações continuadas: momentos em que contamos com outros tipos de saberes e refletimos sobre a nossa prática e como torná-la cada vez mais eficiente e prazerosa.

Nesse mês, tivemos a presença da especialíssima educadora Claudete. Claudete leciona há mais de 25 anos na rede pública de ensino e veio conversar conosco sobre as diferenças entre a educação privada e pública, veio contar como ela lida e encaminha as questões cotidianas de seus alunos e como faz para acompanhar e alfabetizar 30 alunos por sala que não possuem sequer materiais escolares próprios.

Muitos educadores se emocionaram e saíram energizados de nosso encontro. Além de dicas da Claudete quanto ao manejo das aulas e de situações difíceis - como as de conflito entre alunos ou dificuldades de aprendizagem - saímos também com o sentimento de que não importa o local, a proposta pedagógica ou o perfil sócio-economico-cultural do aluno, todos nós educadores temos o dever de formar, agir e interagir com a realidade a nossa volta.

A despeito das diferenças, descobrimos em nossa conversa que temos muito mais em comum do que imaginávamos: a vocação em investir na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades, a assertividade em planejar e avaliar nossas ações pedagógicas e o prazer em trabalhar com a esperança de construir um mundo melhor.

Heidi Cristina Martins França de Oliveira
Diretora Pedagógica